No último dia 19 de agosto, a Associação da Comunidade dos Quilombolas de Souza, localizada na Chapada do Araripe, Estado do Ceará, celebrou um importante marco: a assinatura de um contrato de subvenção e a entrega do termo de subvenção para a implementação do Projeto Fitoterápicos na região do Bioma Caatinga.
Com a assinatura do acordo, a associação dará início as ações do projeto Farmácia Viva da Caatinga – Fortalecimento Social e Econômico do Bioma, que será desenvolvido por meio da Chamada Fitoterápicos – BRA/18/G3. Esse projeto, foi aprovado pela Associação e é resultado da parceria entre AGENDHA e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), com o objetivo de fortalecer social e economicamente o Bioma Caatinga por meio do uso sustentável e inovador de plantas medicinais da flora brasileira.
A cerimônia de assinatura ocorreu na sede da Associação, situada na Comunidade Sítio Vassourinhas, no município de Porteiras/CE, e contou com a presença dos principais representantes da diretoria, incluindo Ricardo Bento (Presidente), Francisca Maria da Silva Filha (Tesoureira) e Maria Selma (Secretaria), além de cerca de 20 associados e associadas. Também estiveram presentes Daniele de Carvalho, da Fundação Araripe, Edvalda Aroucha, Fabiano Lima e Geraldo Germino, representando a AGENDHA.
O Quilombo dos Souza, onde se encontra a Associação Quilombola de Souza, foi reconhecido pela Fundação Palmares em 2005 e é um símbolo de resistência e perseverança. Fundado por Raimundo Valentim de Sousa, conhecido como Raimundo Preto, no século XVI, o quilombo abriga hoje 330 famílias. É um exemplo não apenas de resistência, mas também de manutenção da identidade cultural em meio aos desafios históricos enfrentados pelo povo negro na região.
Durante a cerimônia, Edvalda Aroucha, da AGENDHA, prestou homenagem à Mãe Bernadete, uma importante liderança quilombola da Bahia, que dedicou sua vida à luta por justiça e direitos das comunidades quilombolas. A força da luta quilombola na Bahia é notória, e a memória de Mãe Bernadete foi lembrada com carinho e respeito durante o evento.
“Eu gostaria de nesse círculo, fazer uma homenagem à Mãe Bernadete, liderança quilombola da Bahia, que foi para a espiritualidade, eu estive com ela a umas três semanas atrás, e foi com muita tristeza que recebemos essa notícia. E, eu quero dizer que na Bahia, a luta dos quilombos é muito forte, muito grande, ela era uma lutadora do seu povo, ela tinha perdido já o filho para essa luta, porém continuou lutando por justiça e por direitos do povo e das comunidades quilombolas”, afirmou Edvalda. “Aqui é um lugar que mãe Bernadete gostaria de visitar, de ter estado, eu queria começar essa reunião hoje coletivamente, porque quando a gente se junta assim coletivamente redobra as forças”.
Além da assinatura do contrato, a cerimônia incluiu visitas ao local onde será construído o viveiro de mudas, bem como atividades relacionadas à gestão do projeto, incluindo a capacitação dos associados e associadas sobre o uso e elaboração de documentos, prestação de contas e outras rotinas administrativas.
Fabiano Lima, da AGENDHA, destacou a importância dessa etapa e enfatizou que o projeto visa não apenas atender aos quilombolas extrativistas, mas também beneficiar outros membros da comunidade, com a produção e fortalecimento dos quintais produtivos. O Projeto Fitoterápicos: Uso Sustentável e Inovador de Recursos da Biodiversidade é financiado pelo Global Environment Facility (GEF), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e executado pelo PNUD em parceria com a AGENDHA. Seu objetivo é não apenas melhorar os benefícios globais da biodiversidade, mas também promover co-benefícios nacionais e locais por meio do uso sustentável de plantas medicinais da flora brasileira.
Cultura e Biodiversidade na APA Chapada do Araripe
No extremo sul do estado do Ceará, encontra-se a APA Chapada do Araripe, uma região que desempenha um papel fundamental para as comunidades que ali vivem e, que se empenham na preservação da cultura local e na conservação da biodiversidade da área.
A Chapada do Araripe é uma área de grande relevância ecológica e cultural para a região em que está inserida. Ela abriga uma variedade de espécies vegetais e animais únicas. No entanto, é também uma região marcada pelo extrativismo de recursos naturais, realizado pelas comunidades locais que dependem desses recursos para sobreviver.
Na APA e FLONA Araripe, que estão localizadas em altitudes superiores a 800 metros, a vegetação predominante é o cerradão, com áreas de transição de cerrado. Um dos desafios enfrentados é a preservação da fava d'anta (Dimorphandra mollis benth), uma planta nativa do Brasil que corre risco de extinção devido à baixa densidade populacional. Mesmo estando dentro de Unidades de Conservação (UCs), as populações dessa espécie sofrem com o extrativismo predatório de seus frutos, que possuem substâncias valiosas no mercado como quercetina, Rutina, galactomanano e Ramnose.
A Associação Quilombola de Souza desempenha um papel crucial na APA Chapada do Araripe. Ela congrega sete localidades no município de Porteiras e conta com 195 associados, todos agricultores familiares extrativistas. Fundada em 2 de junho de 2013, a associação tem como objetivo representar a comunidade e fortalecer as manifestações da religião afro, como a Umbanda, além de manter tradições como o uso do pilão e a produção de farinha, bem como a colheita do pequi e da fava d'anta.
O processo da farinhada na Associação Quilombola de Souza é mais do que uma atividade econômica; é uma celebração da cultura local. Durante a produção de farinha, cantigas típicas da região são entoadas, transmitindo as histórias e tradições do povo quilombola da Chapada do Araripe.
Nesse contexto territorial, vive uma figura inspiradora: Maria de Tiê, líder comunitária e ícone da cultura tradicional cearense. Ela detém o título de Tesouro Vivo do Ceará e Notório Saber em Cultura Popular pela SECULT CE e UECE. A luta de Maria de Tiê é tem ajudado a manter vivas as tradições das famílias da região, incluindo o reisado, a confecção de bonecas negras, a dança maneiro-pau e os grupos de coco, que reúnem crianças e idosos, preservando a rica herança cultural e quilombola da Chapada do Araripe.
Desafios a Preservação da Fava D’anta
Com esse novo projeto em andamento, a Associação Quilombola de Souza e AGENDHA estão determinadas a fortalecer as comunidades quilombolas e preservar a rica biodiversidade da região da Chapada do Araripe. A coleta da Fava D’anta ocorre entre os meses de abril a julho, em diferentes localidades do município. Para obter uma boa produção, faz-se necessário percorrer longas distâncias, bem como, visitar diferentes áreas. O acesso até essas áreas se dá via estradas carroçais, utilizando-se o meio de condução que varia de acordo com a distância e volume carregado, podendo ser a pé, bicicleta ou moto. A coleta tem sido realizada de maneira rudimentar, no chão ou com o auxílio de uma vara com gancho.
Essa atividade extrativista está ameaçada a desaparecer, devido à diminuição de estoques, supressão dos ambientes de coleta, privatização da terra e substituição por outras atividades econômicas. A coleta promove não somente ganhos socioeconômicos para as comunidades tradicionais que a realizam, mas por outro lado envolve questões problemáticas, como a saúde e segurança dos coletores, impactos ecológicos populacionais e de comunidade.
Colaboração Multidisciplinar
O evento teve início com uma troca de esclarecimentos entre a AGENDHA, a diretoria da Associação e a Fundação Araripe. O objetivo principal foi alinhar a programação, discutir detalhes sobre a assinatura do contrato e os próximos passos do projeto. Além disso, essa reunião visou fortalecer a parceria por meio de um diálogo entre os responsáveis pelas futuras etapas do projeto.
Acreditando que a comunicação é uma ferramenta poderosa que pode construir ou desconstruir, os participantes destacaram a necessidade de utilizar essa força de maneira positiva, clara e eficaz durante todo o processo. Francisca Maria, tesoureira da associação, destacou que: “alguns de nós participam, porque entendem, mas outros não têm informações, porque não estão sabendo o que está acontecendo e precisamos entender melhor, porque às vezes, não se trata apenas de dúvidas, mas da pressão que sofremos por parte dos associados/as”.
“Neste momento inicial eu me comprometi como fundação e como pessoa, em acompanhar e dar esse suporte, e fiz algumas vezes sugestões no sentido de que quanto mais o grupo se reúne, discute e conhece melhor o projeto, mas fica fácil o entendimento, a execução e também a prestação de contas”. Daniele de Carvalho
Foi enfatizada a importância de tornar o projeto o mais transparente possível, em um processo que irá enriquecer o conhecimento e aumentar a autonomia tanto da gestão a ser realizada pela associação quanto da comunidade, que poderá acompanhar todas as etapas do projeto.
Tendo em vista que ele não tem como único objetivo atender os quilombolas extrativistas; os quilombolas que não estão envolvidos na atividade extrativista também serão beneficiados pelas ações do viveiro de mudas que será implantado no espaço adjacente à Associação. O viveiro tem como propósito produzir e fortalecer os quintais produtivos de todas as famílias que compõem a comunidade.
“Então, a proposta é para além dos extrativistas. Se a gente olhar bem direitinho. E tiver essa sensibilidade, vai poder perceber que são resultados inúmeros que a gente vai conseguir a partir desse projeto. E, são experiências que quando a gente se abrir para o processo, a gente vai poder construir uma bagagem boa e acumular experiências para gerir os próximos projetos”. Daniele de Carvalho (Fundação Araripe)
A Fundação reforçou seu compromisso de estar disponível para responder a dúvidas e prestar apoio constante. "[...] meu telefone está sempre disponível, podem tirar dúvidas a qualquer momento, sempre que eu estiver na comunidade. Se não puderem vir até aqui, eu irei até vocês", assegurou Daniele.
Edvalda Aroucha prestou esclarecimento no sentido de distinguir as atividades solicitadas pelo PNUD, que fazem parte do projeto, das demais que serão executadas pela AGENDHA: “é fundamental separar o projeto em si, suas metas e objetivos, das decisões internas da associação. A AGENDHA está aqui para apoiar e fornecer recursos, mas as decisões sobre como o projeto é conduzido e quem participa das atividades são da responsabilidade da própria associação”, afirmou ela.
Ao longo dos últimos três meses, a AGENDHA e o PNUD têm dedicado esforços significativos para avançar com os procedimentos indispensáveis visando à assinatura do contrato de subvenção. Outras ações cruciais que estão em processo são, as solicitações para a abertura da conta jurídica, realização de capacitações e a efetiva transferência dos recursos necessários para iniciar o projeto.
“Algumas pessoas podem pensar que o projeto estava parado, mas na verdade, ele não estava. Tanto que houve capacitações e alguns representantes de vocês participaram, como Dona Selma e Noelza. E, permite-me, Dona Selma, destacar que é importante envolver tanto os mais jovens quanto os mais experientes, pois isso contribui para a continuidade geracional dos mais jovens, também estar se envolvendo com projetos como esse”. Edvalda Aroucha (AGENDHA)
Apresentação do Plano de Ação
Prestado esses esclarecimentos, Fabiano Lima (AGENDHA) destacou os principais pontos do Plano de Ação: “estamos aqui hoje justamente para orientar como tudo vai funcionar. Por exemplo, vocês vão receber uma parte do dinheiro, vão prestar contas e depois receberão o restante, afirmou ele.
Também foi esclarecido que os recursos disponíveis não podem ser utilizados de forma arbitrária. Um regulamento estrito determina como esses recursos devem ser alocados e gastos. A tesoureira da associação tem a responsabilidade de garantir que os gastos estejam em conformidade com o planejado no projeto. Qualquer desvio dessas diretrizes pode resultar em problemas que prejudicariam o progresso do projeto.
“No geral, vamos apresentar as principais áreas de investimento do projeto. Temos alocado recursos para pagamento das pessoas envolvidas, contratação de consultoria técnica, fornecimento de insumos para apoiar as atividades, apoio à pesquisa, que inclui a realização de estudos, além de transporte para viabilizar todas as ações do projeto. Também está prevista a elaboração de um guia técnico para orientar nossas atividades. Fabiano Lima (AGENDHA)
Um dos pontos importantes levantados foi a implementação do Viveiro de Mudas no espaço coletivo da associação, e não em residências individuais. Essa escolha visa evitar conflitos e garantir que todos os membros tenham acesso igualitário ao projeto. A associação assumirá a responsabilidade pela gestão desse espaço.
Os membros terão a oportunidade de decidir conjuntamente onde desejam implantar o viveiro, eliminando a necessidade de escolher entre as casas de diferentes membros, o que poderia gerar conflitos desnecessários. A ideia é que o espaço seja coletivo, na propriedade da associação, para assegurar equidade e o bom funcionamento do projeto.
A Fundação Araripe sugeriu que trazer a engenheira agrônoma da entidade para analisar o local e fornecer informações que possam contribuir com a escolha do local coletivo onde será implementado o viveiro de mudas, porém Dona Selma, acrescentou que “a facilidade de ser aqui é por que é de casa pra casa, por que aqui já tem todo o apoio, desde os banheiros, a água, a cozinha, as salas, eu vejo de funcionar positivamente aqui”, afirmou ela.
Treinamento para a Plataforma de Monitoramento
Fabiano Lima (AGENDHA), desempenhou um papel crucial ao compartilhar seu conhecimento e experiência no treinamento para a utilização da plataforma de monitoramento das ações desenvolvidas pelo projeto. Seu comprometimento e habilidades com as tecnologias da informação, fizeram desse treinamento uma experiência valiosa para todos os envolvidos.
Esse foi um momento de aprendizado e capacitação, no qual ele guiou os participantes por todas as funcionalidades e recursos da plataforma. Sua abordagem foi estruturada e prática, permitindo que a diretoria da associação compreendesse rapidamente como navegar pela plataforma e aproveitar ao máximo suas capacidades.
Além disso, Fabiano enfatizou a importância do monitoramento contínuo das ações do projeto e como a plataforma poderia ser uma ferramenta valiosa nesse processo. Ele destacou como as informações coletadas e as análises geradas pela plataforma poderiam ser usadas para tomar decisões informadas e ajustar estratégias conforme necessário.
O treinamento não se limitou apenas à parte técnica da plataforma, ele também compartilhou insights sobre as melhores práticas de monitoramento e gestão de projetos, contribuindo assim para o desenvolvimento de habilidades adicionais entre os membros da equipe.
No final do treinamento, os participantes se sentiram capacitados e confiantes para utilizar a plataforma de monitoramento sugerida pela AGENDHA de forma eficaz. Esse foi um momento singular que contribuirá para o sucesso contínuo do projeto.
Desempenho do Projeto através do Kanban
“Nossa vontade é esse projeto se desenrole de uma forma que todos possam participar efetivamente e, que os resultados aconteçam de forma positiva. E aí a gente pode sim, programar entre a gente uma dinâmica de calendário de reuniões. Afinal de contas, vai ser preciso agora, inicialmente, que a gente se organize e, além dessa reunião de hoje, vai ter que ter outros momentos para que a gente possa internamente já ir deixando as coisas bem ajustadas dentro da associação”. Daniele Carvalho (Fundação Araripe)
Com o propósito de promover um desenvolvimento mais eficaz do projeto, garantindo a participação ativa de todos os envolvidos e resultados positivos, buscamos adotar a abordagem do Kanban. Esse método oferece a capacidade de monitorar em tempo real as tarefas em execução, tornando mais simples a identificação de possíveis gargalos e a otimização dos fluxos de trabalho.
O Kanban representa uma estrutura de gestão de projetos que se baseia em elementos visuais. Nesse sentido, a equipe da AGENDHA implementou um quadro Kanban, um painel em papel branco que permite estabelecer conexões entre as metas e os prazos. Para facilitar a visualização, as metas foram transcritas em cartões coloridos, enquanto colunas delimitaram os limites para o trabalho em andamento. A fim de indicar os compromissos e as entregas, utilizamos etiquetas adesivas em cores distintas, sendo o amarelo para "a fazer," o vermelho para "fazendo" e o verde para "feito."
Edvalda Aroucha, da AGENDHA, ressaltou a utilidade desse quadro como uma ferramenta de acompanhamento visual que antes não tínhamos. À medida que avançamos no projeto, ele proporcionará clareza e facilidade no acompanhamento, reduzindo a necessidade de comunicação escrita, já que as informações estarão representadas visualmente. Estas informações serão adicionadas logo abaixo do quadro.
O quadro Kanban representa uma valiosa ferramenta que permite que todas as partes interessadas, sejam membros da comunidade ou simples observadores, participem ativamente no acompanhamento do projeto. A AGENDHA vê essa ferramenta como uma sugestão valiosa para melhorar a organização e a gestão, envolvendo as comunidades de forma mais completa e compreensível.
“Esse quadro serve para termos um acompanhamento visual. Até o momento, não tivemos essa visualização. Mas à medida que avançamos, isso tornará as coisas mais claras e fáceis de acompanhar. E assim, não será necessário ler ou escrever muito, porque as bolinhas já estarão transmitindo as informações. Vamos adicioná-las logo abaixo”, afirmou Edvalda Aroucha (AGENDHA)
Valda também destacou que essa abordagem oferece uma maior transparência e participação. Além disso, ao evitar depender exclusivamente de sistemas de computador para esse tipo de acompanhamento, reduzimos o risco de perder arquivos, especialmente em projetos de longo prazo.
Conclusão
Em um cenário onde a coleta da Fava D'anta se mostra como uma atividade vital tanto para a preservação da tradição das comunidades locais quanto para a sustentabilidade econômica, é evidente que enfrentamos desafios significativos. A janela de tempo limitada para a colheita, a necessidade de percorrer distâncias consideráveis e os métodos rudimentares de coleta são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelos extrativistas.
Além disso, a ameaça que paira sobre essa atividade é real, com estoques diminuindo, áreas de coleta sendo desapropriadas e outras atividades econômicas ganhando espaço. No entanto, é animador ver a mobilização e a solidariedade demonstradas por figuras como Zé Cunha, que doou seiscentas mudas de Fava D'anta para as comunidades. Essa iniciativa, juntamente com o comprometimento da Associação Quilombola de Souza e da Fundação Araripe, destaca a importância de se trabalhar em conjunto para preservar essa tradição e garantir o bem-estar de todos os envolvidos.
A diversidade de líderes e a necessidade de harmonizar diferentes interesses dentro da associação são desafios que, assim como as estações da colheita, requerem tempo e esforço. No entanto, como Edvalda Aroucha apontou, “Entendemos que as coisas levam tempo, mas, como acontece em nossas casas, onde há diferentes gostos e preferências, precisamos garantir que ninguém fique com fome ou seja negligenciado. Da mesma forma, a associação reflete essa diversidade, com líderes variados, como mães, pais e irmãos com diferentes níveis de iniciativa. Todos são importantes e amados, apesar das diferenças”. Edvalda Aroucha (AGENDHA)
À medida que esse projeto avança, a colaboração e o planejamento cuidadoso se tornarão ainda mais essenciais. Reuniões e discussões regulares, como sugerido por Daniele Carvalho, proporcionarão o espaço necessário para que todas as partes interessadas possam contribuir e garantir que os resultados sejam verdadeiramente positivos.
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